Dra Lívia Freitas
Cirurgia Pediátrica
Quem sou eu
- Graduada em medicina na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS/FEPECS- DF);
- Residência em Cirurgia Geral pelo Hospital Regional de Taguatinga (HRT – DF);
- Residência em Cirurgia Pediátrica pelo Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB – DF);
- Pós graduação em Videocirurgia (UNICETREX/UNIPEMEX);
- Cirurgiã pediatra em hospitais públicos e privados do DF;
Você Sabia?
A criança não é um adulto em miniatura, tem muitas particularidades! Por isso o profissional mais adequado para cuidar do seu bem mais valioso num momento tão delicado como uma suspeita de alteração cirúrgica deve ser alguém que estudou não apenas a técnica, mas que também saiba tanto se comunicar com os pequenos quanto orientar muito bem os familiares, assim deixando todos mais tranquilos e confiantes no tratamento!
Apesar do mesmo nome a grande maioria das hérnias inguinais em crianças são diferentes em adultos, inclusive a técnica cirúrgica.
Nas crianças, na grande maioria dos casos ocorre quando o canal que comunica o abdome com a região inguinal não se fecha completamente, no período fetal. Como consequência pode haver passagem de líquido ou mesmo de estruturas do abdome para a região, causando os abaulamentos e inchaços visíveis.
Ocorre em 1 a 4% das crianças, com frequência maior em prematuros e em meninos. O diagnóstico é na grande maioria dos casos apenas clínicos e a indicação cirúrgica já se da ao diagnóstico.
Quando não se consegue retrair a pele do pênis para expor a glande adequadamente, pois existe uma espécie de “anel” que impede essa exposição em variados graus.
Mais de 90% dos meninos nascem com esta alteração e até os 3 anos cerca de 90% deles apresentam resolução espontânea, ou seja, sem nenhum tipo de intervenção ou medicamento.
É a ausência permanente do testículo da bolsa escrotal. Ele pode estar desde intra-abdominal até dentro do canal inguinal, na posição da virilha.
Ocorre em cerca de 3% dos meninos e persiste em mais de 1% dos meninos com 1 ano. Essa frequência é maior em prematuros.
A indicação cirúrgica é a partir dos 6 meses, pois a partir dessa idade são observadas alterações celulares cumulativas que podem causar alterações tanto no testículo afetado quanto no oposto, quando localizado em posição normal.